Por Marcelo Eduardo Lüders – Presidente do IBRAFE – em 27/10/2020
A demanda por Feijão-carioca está aumentando esta semana. O período de 20 dias com poucos negócios não foi fácil para os produtores. Para aqueles que têm Feijão já colhido, o desafio foi ainda maior. Foram tantas notícias negativas… Houve produtores experientes com receio de que os preços cedessem ainda mais. E agora surge a dúvida: vender já ou não? O Feijão-carioca, durante o mês de novembro, terá menor oferta do que entre agosto e outubro. Dependeremos somente do Feijão colhido no estado de São Paulo e boa parte das lavouras não terão rendimento esperado para pivôs de irrigação. O Feijão plantado no sequeiro naquele estado foi perdido. Frio, calor, estiagem, ocorreu de tudo e esta é a razão para que os produtores vendam aos poucos. Os mais experientes produtores já estão decididos a prestar atenção aos compradores na medida em que a ofertas estejam acima de R$ 250,00. Fique atento pois haverá aumento de oferta a partir de janeiro porque o Paraná colherá uma área que será menor do que no ano passado. A maior parte do Paraná plantou Feijão-preto, veja a área comparada nos gráficos.
O PULO DO GATO está em vender devagar o seu produto, fazendo preço médio, e plantar Feijão assim que puder. De janeiro a abril de 2021 será um período de pouca oferta no Brasil. Preste atenção também na correlação entre preço de soja e milho com o Feijão. A paridade histórica mostra que os preços tem a partir de agora a tendência de posicionar-se acima de R$ 300.
O aumento no custo de produção do Feijão tem colocado produtores em uma situação complicada. Muitos têm absorvido boa parte do reajuste...
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