Nesta terça-feira, 22 de julho, o mercado de Feijão apresentou menor volume de compradores ativos, mas os preços seguiram firmes dentro das referências das últimas semanas. Em Goiás e Minas Gerais, os Feijões recém-colhidos continuam sendo negociados entre R$ 210 e R$ 220 por saca, com pequenas variações dependendo da cor, tamanho do grão e logística.
O que vem pela frente?
As expectativas para o mês de agosto apontam para maior volume de colheita em pivôs irrigados, o que pode pressionar o mercado momentaneamente. No entanto, o que começa a chamar a atenção entre os compradores mais experientes é a informação, ainda não totalmente quantificada, de que parte significativa dos pivôs foi plantada mais tardiamente. Isso deverá proporcionar uma distribuição mais espaçada da colheita ao longo dos próximos 60 a 90 dias.
Por que isso importa?
Essa janela mais longa de colheita pode impedir grandes concentrações de oferta num mesmo período, o que favorece uma sustentação nos preços. Ainda assim, é bom lembrar: mesmo com essa distribuição, haverá momentos de maior volume em algumas regiões, e os compradores tendem a aproveitar esses momentos para testar o mercado.
Foco do produtor: vender quando tem comprador
Em mercados como o atual — em que há firmeza, mas também cautela do lado comprador —, faz mais sentido negociar quando há interesse concreto, como ocorreu no final da semana passada. Esperar demais, sem suporte logístico e com energia cara, pode acabar diluindo margens importantes.
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