Negócios de ontem ainda refletindo em parte as chuvas da semana no Feijão-carioca e no Feijão-preto, além das chuvas, a pressão dos exportadores que precisam embarcar até 30 de abril.
Brasil só tem a ganhar ao colocar ao setor de produção de Feijão a exportação. O que sempre observamos está acontecendo. A importação despencará este ano e muito do que sobrar poderá ser exportado. Isso é permitir que o mercado utilize as suas prerrogativas. Regular o estímulo à produção via mercado e não com preço mínimo, salvo pequenos produtores em regiões específicas.
O Feijão-preto já está indo para o porto, uma vez que, com o dólar acima de R$ 5 até o momento, liquida ao produtor entre R$ 180/200, dependendo da qualidade do produto. Isso poderá acontecer com os outros Feijões também. Temos o Alúbia, que importamos da Argentina e que poderá diminuir muito se produzirmos aqui. O excedente vai para exportação.
Ocorre o mesmo com Vermelho, Rajado, Tigre, Navy, Fradinhos. E, sinceramente, depois de rodadas de negócios com indianos esta semana aqui na China, creio que podemos reconsiderar a possibilidade de voltar a promover o Feijão-carioca pelo mundo.
Para isso precisamos, sem dúvida nenhuma, aumentar a produtividade para baixar o custo. Por isso, faremos em junho, dias 5 e 6, o SINAFE - SIMPÓSIO NACIONAL DO FEIJÃO - em Goiânia. Com apenas 100 inscrições, esse evento reunirá o que há de mais impactante para a produtividade. Serão dois dias de debates e exposições sobre cases de sucesso na produtividade no campo. Faça questão que o consultor técnico que atende você esteja lá, absorvendo conhecimento e expondo a experiência dele para o debate.