O menor volume negociado ontem tem a ver com produtores que subiram os preços e não aceitaram vender pelo valor de segunda-feira. No Vale do Araguaia, ontem, ou se pagava R$ 205, ou os produtores preferiam colocar o produto nos armazéns. A princípio se tem a impressão que os compradores estavam fora do mercado e sem interesse de compra, mas não é verdade. Há compradores para grandes quantidades desde que os preços em Goiás estejam abaixo de R$ 200 e em Minas Gerais abaixo de R$ 210 por saco. Neste momento pouco importa se o Nordeste terá uma grande safra ou não ou ainda se haverá chuvas na Região Sul para plantar plantar a próxima safra. O que faz a diferença é que quem quis comprar ontem teve que pagar os preços ditados pela demanda atual. O Feijão-preto preocupa muito os empacotadores que têm nele seu produto principal. As ofertas estão reduzidas e sem perspectiva de que haverá daqui a pouco uma grande importação ou ainda alguma safra a ser colhida. E sobre a safra do Nordeste o que pode se esperar é…