Enquanto o mercado interno de Feijão anda de lado, com raros negócios acontecendo e compradores testando ofertas de R$ 240 por um produto que há poucos dias valia R$ 260, o cenário segue travado. Feijão com peneira 9 acima, P90/12 e boa umidade não está fácil de encontrar.
É justamente nesses momentos de calmaria que vale olhar para fora — porque o que tem puxado o setor são as exportações. Segundo os relatórios mais recentes, os Estados Unidos exportaram 650.902 toneladas de Feijões em 2024, um volume expressivo que mostra a força do país no mercado global.
E aqui vai o detalhe que interessa a quem pensa estrategicamente:
Feijão-Mungo: 10.065 toneladas
Feijão-Caupi: 286.941 toneladas
Feijão-Cranberry (light speckled): 329.814 toneladas
Feijão-Fradinho: 489 toneladas
Feijão-Guandu: 330 toneladas
Feijão-Adzuki: 23.263 toneladas
Esses números revelam algo importante — os EUA têm um portfólio de exportação bem diversificado, mas com forte foco em Feijões de valor agregado e nichos específicos.
Hoje, em Lincoln, Nebraska, seguimos aprendendo de perto como eles constroem esse resultado: governança, marketing e consistência. Tudo o que precisamos fortalecer ainda mais no Brasil.
Em breve, compartilho um vídeo mostrando o que vimos aqui e o que podemos adaptar para o nosso setor.