Ontem,18 de setembro, em reunião com o grupo GPFT – Grandes Produtores de Feijão e Trigo da Syngenta, destaquei a fotografia do abastecimento de Feijão daqui até o fim do ano. O gráfico dispensa rodeios: a situação será crítica para o consumidor. O pico da safra ficou em agosto, e já em setembro vemos a solidez dos novos patamares de preço, sinal claro de que as contas estão corretas.
O Feijão-carioca precisa subir, e subir bastante, para conter o consumo. A própria CONAB, em sua primeira previsão para a safra de 2026, já aponta redução de área no Feijão-cores. É uma estimativa, sim, mas que encontra respaldo no campo: semeadores relatam volumes de vendas de sementes muito abaixo do esperado.
Nesse cenário, os produtores mais atentos estão negociando aos poucos, de olho na quantidade estocada. E acertam. Saber que os preços vão subir não significa correr para vender tudo. O velho e bom preço médio volta a ser a estratégia mais inteligente e, tudo indica, novamente o caminho do sucesso este ano.