Saiu hoje o IPCA e a inflação veio mansinha: +0,26% em julho. Parece até que o custo de vida resolveu tirar férias... mas, claro, já está com a passagem de volta na mão. A boa notícia para os consumidores é que os alimentos deram uma ajuda e seguraram a alta. Para os produtores, depende de onde está o Feijão.
Enquanto no Paraná o Feijão-carioca, nota 7,5/8, está pensando que é Bitcoin, subindo 5,6% em um único dia, no resto do Brasil ele anda mais calmo, com negócios entre R$ 200 e R$ 215 por saca para lotes de nota 9. Ou seja, tem lugar que o Feijão é o mocinho da inflação e tem lugar que já está se tornando o vilão.
Para o produtor que ainda tem estoque, isso é música de viola: vai poder vender e aproveitar o embalo de agora até pelo menos abril do ano que vem. É aquela história... hoje está estável, amanhã pode estar no grupo VIP dos produtos que puxam a inflação, e aí o prato de Feijão vira investimento de renda variável.
Moral da história: a inflação até baixou, mas o Feijão não perdeu a mania de surpreender. No Clube Premier a gente já sabe qual será o próximo capítulo... e aviso: tem plot twist no horizonte.