Ontem, grandes empacotadores procuraram comprar lotes grandes de Feijão, pagando até R$ 250 por lote. Os empacotadores menores estão ofertando entre R$ 230 e R$ 240. Nesse nível, se os vendedores aceitassem, venderiam dezenas de cargas em um único dia. Como muitos produtores estabeleceram o alvo de R$ 250, o mercado está absorvendo o estoque de mercadorias com pequenos defeitos por até R$ 230. Para mercadorias com defeitos maiores, conforme o tipo, o preço vai caindo.
É triste ver, no Mato Grosso e em outros estados, que a desinformação gratuita enviada via WhatsApp, até para quem não solicita, levou produtores a acreditarem no ano passado e no início deste ano que o céu era o limite. Agora, aquele Feijão que o produtor não aceitou vender por R$ 350/370, baseado na informação de um especulador, esperando mais de R$ 400, está sendo vendido por R$ 160. Aprenda o que muitos já sabem: se a informação é de graça, pode custar muito caro. As informações dos grupos de WhatsApp gratuitos são enviadas por especuladores golpistas que, quando querem comprar, de uma hora para outra, começam a espalhar informações baixistas. Compram o que precisam e depois começam a escrever que "olha só, agora vai faltar e os preços vão subir". Isso é um golpe. É verdade que só cai quem quer, mas o mínimo que você pode fazer é deletar essas mensagens se não consegue distinguir a desinformação desses golpistas, ou vai acabar sendo influenciado e perdendo dinheiro novamente.
O Feijão-preto registrou preços mais altos, e...
