Já sabemos o que falta para o Feijão, e agora?

Por: Ibrafe,

9 de janeiro de 2025

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É quando a água começa a respingar no nariz que entendemos a urgência de tomar algumas providências. Pensar nisso em um ano como 2025, no qual a CONAB prevê aumento de produção, é fundamental. E já sabemos o que falta para o setor Feijoeiro: estratégias de marketing que promovam o produto estão se tornando cada vez mais necessárias e, eu diria, cruciais para o aumento do consumo.  
 
Algo que alcance os jovens nas escolas poderia estabelecer um contraponto aos bilhões investidos em marketing pelas indústrias de alimentos ultraprocessados, muitas delas multinacionais. O lobby que essas empresas mantêm junto ao governo também é um fator de preocupação para nós, que defendemos o básico: o Feijão. Quem faz o lobby do arroz e Feijão? Ninguém. Quanto o setor investe na defesa de seus interesses? A resposta, até hoje, é nada.  
 
Assim, há muito o que fazer para que tenhamos aumento no consumo. E o melhor: isso pode ser feito.  
 
O mercado de Feijão no início de janeiro
O mercado de Feijão nestes primeiros dias de janeiro apresenta uma dinâmica complexa, com variações regionais significativas e uma demanda atípica para o período. Enquanto o Centro-Oeste e o Nordeste registram vendas abaixo do esperado, o Sul e o Sudeste mantêm um ritmo dentro da normalidade para o mês.  
 
Dificuldades no Centro-Oeste e Nordeste  
Empacotadores do Centro-Oeste e Nordeste relatam dificuldades em escoar o produto. A sazonalidade, marcada pelas férias escolares e pelo menor consumo institucional, é um fator relevante. Entretanto, é crucial considerar também as particularidades econômicas de cada região, como a renda, a concorrência de produtos substitutos e possíveis entraves logísticos, agravados pela redução no fluxo de caminhões entre Natal e Ano Novo.  
 
Faz falta um estudo aprofundado que leve em conta esses fatores, permitindo uma melhor compreensão do cenário e a formulação de estratégias de mercado mais eficazes.  
 
Mercado estável no Sul e lento no Sudeste 
Por outro lado, as regiões Sul e Sudeste apresentam um mercado mais estável, com vendas dentro da média histórica para janeiro. Esse padrão reforça a importância de analisar o mercado de Feijão sob o contexto temporal.  
 
A estabilidade nos preços sugere um equilíbrio entre oferta e demanda. No Paraná, a recente colheita de Feijão-preto de alta qualidade tem influenciado a preferência do consumidor, dificultando a comercialização de Feijão de qualidade inferior.  
 
Em Minas Gerais e Goiás, o Feijão-carioca enfrenta baixa demanda, aguardando a retomada das atividades de alguns empacotadores que só voltarão das férias na próxima semana.
 
Recomendações
Para navegar nesse cenário complexo, é essencial acompanhar de perto o mercado. Venha para o Clube Premier e acompanhe, passo a passo, o comportamento do mercado junto a um grupo de produtores de todos os polos de produção. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudá-lo a tomar decisões mais assertivas.
 
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