Mais de 3 mil municípios brasileiros cultivam feijão, tornando-o a cultura mais disseminada no país — mais presente que boleto no fim do mês. Mas quem quer decidir o preço, ainda tem as mãos limpas, porém, a consciência mais suja que para-choque de Hilux depois de 500 km a noite.
A Conab garante que a produção será "estável". Isso, claro, se ignorarmos que feijões vermelho, rajado e branco são quase lendas do folclore agrícola. Sem eles, o que resta? Um carioca minguado, com produção inferior à do ano passado.
Em 2024, a saca teve uma média de R$ 209. Uma média boa pra quem nunca sujou a unha — nem com terra, nem com conta.
Porque no campo, dignidade não nasce em árvore. Nasce do suor. E o produtor continua lutando contra a mosca branca, a estiagem, o frio, plantando no escuro e engolindo o velho discurso de que "é o mercado do Brás que faz isso".
Chega. Feijão não é favor. É alimento. É renda. É dignidade.
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