A semana passada foi marcada por muitos negócios, mas os produtores continuam mirando nos R$ 270. Esse valor foi atingido apenas em situações pontuais, já que a maior parte dos lotes com boa umidade, grão bem formado e cor clara ainda girou em torno de R$ 260. No Feijão-preto, o mercado travou de vez: alguns lotes chegaram a ser vendidos a R$ 270, mas o volume de estoque de Feijão-preto mais baixo da T3 é grande e deve atrasar uma reação proporcional nos Feijões inferiores.
Enquanto acompanhamos o mercado, um alerta importante: a UFMG mostrou em estudo recente que a queda no consumo de Feijão e arroz, do "Prato Feito", coincide com a disparada de doenças como obesidade, hipertensão e diabetes. Menos Feijão no prato, mais doenças crônicas no país. A ciência confirma aquilo que já sabíamos: Feijão é saúde pública, é um caso de vida ou morte.
É aqui que entra a urgência do projeto que estamos propondo, o Viva Feijão. Não é apenas sobre preço ou comercialização, é sobre resgatar o hábito que protege a população e valoriza o produtor. O Movimento Pró-Feijão já definiu a meta: aumentar em 20% o consumo per capita em cinco anos. A frente nacional em Brasília abraçou a pauta. E nós sabemos que o mercado mundial caminha na direção certa: até 2035 o consumo global de Feijão seco deve alcançar 49 milhões de toneladas.
No Clube Premier, acompanhamos isso em tempo real. E fica o recado: quem levantar a bandeira do Feijão agora vai estar defendendo não só o mercado, mas também a saúde de milhões de brasileiros.
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