O mercado interno do Feijão começa a semana no mesmo ritmo em que terminou a anterior: calmo, com poucos negócios e sem grandes expectativas de mudança imediata. Ainda assim, todo o setor acompanha de perto os movimentos de compradores e produtores, porque há possibilidade de ajustes no curto prazo.
Nesta semana estamos em viagem técnica aos Estados Unidos, visitando regiões produtoras de Feijões com apoio das Máquinas Colombo. O objetivo é preparar uma missão internacional para o próximo ano, levando um grupo de produtores brasileiros para conhecer de perto como os americanos organizam sua produção, industrialização e consumo.
Em 2024, os Estados Unidos exportaram cerca de 600 a 700 mil toneladas de Feijões secos, ocupando a terceira posição mundial entre os exportadores. Mas o foco desta viagem é outro: entender como eles têm trabalhado o consumo interno.
O marketing do Feijão por lá conseguiu resultados interessantes. O alimento ganhou espaço em supermercados, escolas e restaurantes, além de inspirar o lançamento de novos produtos como snacks e pratos prontos. As vendas de Feijões enlatados cresceram, e a percepção do consumidor sobre o valor nutricional do Feijão melhorou. Mesmo assim, o consumo per capita ainda está abaixo do ideal. Isso mostra que mudar hábitos alimentares é um trabalho de longo prazo, que exige constância, criatividade e investimento.
Durante a semana vamos compartilhar aqui no Premier informações diretas das reuniões com universidades e associações de produtores americanas. Entender como eles constroem uma cultura de valorização do Feijão pode nos ajudar a fortalecer ainda mais a nossa.
O Feijão é mais do que um produto agrícola. É alimento, identidade e estratégia de futuro para o Brasil.