O Feijão e o Futebol: Temos muito a aprender

Por: IBRAFE,

15 de agosto de 2025

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Ontem, o mercado de Feijão-carioca esteve mais calmo, mas firme: preços em Minas Gerais seguiram entre R$ 200 e R$ 215/saca, mostrando que, mesmo com negócios mais lentos, o produtor mantém a posição.

Fora do campo, outro campo — o do futebol — mostrou a força do mundo digital: em julho, o Santos liderou o crescimento de seguidores no Brasil, com 822 mil novos fãs, quase metade só no TikTok.

E agora você está se perguntando: "Tá, e daí? O que isso tem a ver com o meu negócio?". É um retrato de como o mundo vive mudanças aceleradas, e a maior delas hoje é no ambiente digital.

O paralelo é inevitável: se clubes de futebol usam a presença online para gerar valor e atrair parceiros, o Feijão e outros alimentos básicos também podem evoluir nesse contexto, conectando-se com consumidores, reforçando a imagem e contando boas histórias.

Mas hoje, a verdade é que não estamos usando o digital como poderíamos. Há muito o que fazer e, nesse jogo, quem chegar primeiro vai beber água limpa.

Como produtores podem participar da onda digital

Produtores de Feijão, arroz ou outros alimentos básicos que não têm marcas estabelecidas podem aproveitar o digital de forma inclusiva e eficiente.

O ambiente online democratizou o acesso ao mercado, dando protagonismo mesmo aos pequenos — e há caminhos práticos para se inserir, construir reputação e ampliar vendas:

  • Marketplaces e plataformas especializadas: sites como o E-Barn já permitem anunciar lotes diretamente, bastando um cadastro detalhado. Não é necessário ter marca própria; basta ofertar produtos de qualidade e cuidar da descrição e fotos, pois nesses ambientes o preço e a confiança na negociação pesam mais. Você também encontrará empacotadores de outras regiões.
  • Diferencie seu produto: loteie por qualidade, certifique a origem e mostre a rastreabilidade.
  • Invista em relacionamento: negocie diretamente, responda rápido e esteja disponível para tirar dúvidas.
  • Use a força das parcerias: cooperativas e grupos digitais já oferecem estrutura pronta para acelerar negócios. 

Na onda digital, ser pequeno e sem marca não é obstáculo — é um convite para inovar e se conectar usando tecnologia, coletividade e criatividade.

 

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