A decisão de Santa Catarina em desonerar o ICMS sobre o Feijão a partir de 1º de setembro tem potencial para impactar diretamente o mercado. O Feijão produzido em SC será beneficiado em toda a cadeia — da fazenda à prateleira — criando uma oportunidade real para a redução de preços.
Já os grãos vindos de fora do estado terão a desoneração apenas na venda final, o que pode gerar uma diferença competitiva significativa. Além disso, o Procon-SC atuará como guardião do consumidor, monitorando se a queda de preços será realmente repassada para o consumidor.
Falando em preços, o CEPEA divulgou dados atualizados em 27 de agosto de 2025 que ajudam a traçar o cenário do mercado atual. Em uma das regiões mais acompanhadas, o Feijão Carioca, nota 9 ou superior, registrou as seguintes cotações por saca de 60 kg:
Centro/Noroeste Goiano: R$ 219,95, queda de –0,78%
Distrito Federal: R$ 208,18, alta de +2,28%
Noroeste de Minas: R$ 220,02, leve queda de –0,03%
Sul/Sudoeste de Minas: R$ 217,46, estável (+0,00%)
Já o Feijão Carioca, notas 8 e 8,5, apresentou variações interessantes:
Noroeste de Minas: R$ 206,76, aumento de +0,78%
Metade Sul do Paraná: R$ 177,50, alta mais expressiva de +1,43%
O Feijão Preto Tipo 1 em Curitiba valorizou 0,90%, sendo cotado a R$ 132,25.
